O QUARTO DE JACK

by - março 16, 2016

Olá meus amores tudo bem com vocês?

Ontem eu fiz uma postagem contado sobre os últimos filmes que tinha assistido, e no final da postagem eu contei que faria um post exclusivo para esse filme, e aqui está:


Primeiramente eu falo pra vocês por experiência própria que vocês têm de estar preparados para assistir esse filme. O Quarto de Jack foi baseado em um livro chamado "O Quarto" da autora Emma Donoghue. Ao contrário do que muitos pensam o longa não é baseado em uma história real. O filme se passa no Canadá, mais especificamente em Toronto e Ontário (cidade natal do Justin, que não tem nada haver com o assunto). O Filme teve 4 indicações ao Oscar, faturando uma estatueta a de Brie Larson  ganhando o prêmio de melhor atriz. 
  Para escrever essa postagem além de assistir ao filme li bastante a respeito para me inteirar do assunto e fazer um post a altura do filme. Cheguei a conclusão de que o diretor desse filme teve um trabalho inexplicável para montar o projeto de um filme baseado em um romance homônimo, ainda mais complicado era transformar em imagens um livro que conta a história de uma mulher e seu filho, Jack, de apenas cinco anos, confiados em um pequeno quarto. Ela foi sequestrada há sete anos, quando tinha apenas 17 e, com a ajuda do menino, elabora um plano para tentar fugir do cativeiro.

Room nome original do longa é narrado sob a perspectiva da criança. Para deixar as coisas mais natural possível, convidaram a própria autora para ser roteirista do filme – onde o trama, por sua vez, é levemente inspirada no caso real revelado em 2008 (e que ganhou o noticiário internacional) de uma jovem que foi mantida em cativeiro na Áustria pelo pai (e abusada sexualmente por ele) durante 24 anos, no episódio que ficou conhecido como o Caso Fritzl.

 O Quarto de Jack é o tipo de filme que, quanto menos se sabe a respeito do enredo, melhor. O filme é narrado por Jack, apoiado no ponto de vista fantasioso e inventivo dos diálogos e na atuação cativante do pequeno Tremblay - sintetizado na imagem do céu visto por ele pela primeira vez, não pela claraboia do “quarto”, mas através da trama do tapete que embrulha o garoto no momento da fuga.

Uma vez de volta ao seio da família, quem brilha é Larson (que interpreta o papel da mãe de Joy e avó de Jack).  Ao contrário do se suporia, quem disse “seus problemas acabaram”, deu de cara na porta.  

Embora cada um dos momentos do cativeiro e "vida real" seja retratado de forma sucinta, a desigualdade entre eles na representação do filme é um dos poucos pontos fracos do filme. Na comparação, contraditoriamente, “perde-se” muito tempo fora do quarto, uma vez que, embora você torça fervorosamente para que mãe e filho se livrem daquela situação, o desafio cinematográfico maior se dá (e é vencido) justamente no cubículo que motiva toda a ação. Mas, aí, você já terá se apaixonado por Jack.

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