terceira temporada de vikings
Como eu já contei para vocês o meu post anterior sobre a segunda temporada de vikings essa é a minha temporada favorita de toda a série, então pensem na empolgação que estou para escrever a respeito ?
De cara podemos perceber que cada temporada tem um tema principal escondido, na temporada 1 percebemos que o tema principal era a ambição, na temporada 2 é a traição, e nessa terceira temporada eu vejo que o tema mais abordado é o poder. Nessa temporada o Ragnar pe oficialmente Rei, então muitos minutos em cena são desenvolvidos com relação de soberania.
Ragnar e Ecbert são as peças fundamentais, sendo assim reis da Escandinávia (reino viking) e Wessex (reino mais estável da Inglaterra). E errado você está se pensa que apenas Ragnar e Ecbert tem poces nos tronos, ainda temos outras posições de liderança, Lagertha, Kalf, Kwenthrith, Aethelwulf, Aelle, Charles e Gisla.
Podemos concluir que Ecbert e Ragnar trocam figurinhas, mas cada um deles escondem a carta mais valiosa um do outro, que por sua vez são suas reais intenções e preocupações, mas, ao mesmo tempo, tentando tirar algum tipo de vantagem um do outro. Enquanto isso, reis de outros reinos, princesas, príncipes e earls são manipulados pelos dois para que, na hora certa, estejam devidamente posicionados à favor deles. Um ponto interessante para a história é que os personagens citados possuem personalidade bem distintas uns dos outros, proporcionando uma dinâmica bem interessante.
Ah, não posso deixar de falar da personagem Lagertha. Suas relações amorosas (isso mesmo, no plural) são muito bem inseridas, pois ela não é o tipo de mulher facilmente seduzida que cai na conversa de qualquer um. Pelo contrário, os homens é quem caem na conversa dela. É a típica mulher dona do seu nariz que faz dos seus desejos realidade. Durona e feminina, ela se entrega sabendo onde está pisando; a cortada em Ecbert, e a ameaça para Kalf, antes de se entregar a ele, deixam isso muito claro.
Diferente dos outros posts vou falar sobre dois episódios em especial, o episódio 7, Paris, serve como um pequena spoiler, retratando a insegurança do Rei francês diante da guerra que está prestes a acontecer e o trabalho de planejamento e muito bem bolado dos nórdicos, liderados por Ragnar.
O episódio seguinte, To the Gates!, nos presenteia com a mais longa e linda sequência de batalha de toda a série. É sensacional a forma como vemos a organização dos vikings para romper as barreiras de Paris e as formas que as cenas são demonstradas, podemos acompanha a evolução do confronto em cenas aéreas ou laterais, não muito próximas, que nos permite ver os detalhes de tudo o que acontece. As cenas de luta também são muito boas, principalmente as do ator que interpreta o Rollo, que encarna aqui um verdadeiro guerreiro.
Mesmo essa temporada sendo a minha favorita, preciso deixar algumas criticas aqui não é mesmo? Aflinal nem tudo são flores. ha algumas falhas que me incomodam um pouco e me deixam um tanto quanto confusa. A onipresença de Floki, principalmente no começo da temporada, resgatando a pulseira que Athelstan joga no mar (não sei como ele consegui fazer isso mas tudo bem) e encontrando o sobrevivente do massacre na colônia nórdica em Wessex. Quando Ragnar mata esse sobrevivente (cujos motivos até então são meio obscuros) não sabemos como ele se livra do corpo. Ou como ele leva o corpo de Athelstan (assassinado por Floki) para fora de Kattegat sem ninguém perceber. São pequenas coisas que me fazem ficar intrigada.
Um outro elemento curioso, que deixa o publico intrigado, é a passagem do tempo. Vikings não usa as clássicas legendas do tipo “dois anos depois” para explicar ao espectador o tempo decorrido. Quem assiste é que tem que prestar atenção aos detalhes para perceber esta dimensão: as estações do ano (visíveis na paisagem e nas roupas), o envelhecimento dos personagens e as mudanças de visual (cabelos, barba, etc).


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