Crítica | Beauty and the Beast
Desde 2014 a Disney começou a produzir filmes que eram desenho, com personagens reais. Tudo começou com Málevola, eles resolveram inovar, acrescentando algo a mais do que o mostrado e A Bela Adormecida. Como o esperado o longa foi sucesso de bilheteria e em 2016 lançaram Mogli: O Menino Lobo, que manteve fielmente a história contada no desenho que é de 1967.
Já contei diversas vezes no meu instagram que o meu primeiro dvd foi do desenho da Bela e a Fera (o primeiro a gente nunca esquece, não é mesmo) então a história para mim tem um significado mágico, diferente para as outras pessoas.
O filme se inicia com a história de como o príncipe se tornou a Fera (assim como na história), substituindo os belos vitrais da animação por atores desempenhando seus papéis. Amaldiçoado pela feiticeira, a Fera é condenada a viver como fera até que seja capaz de amar e ser retribuído, antes que a última pétala de uma rosa encantada caia. Partimos então para Bela , uma jovem considerada estranha em seu vilarejo em virtude de sua mentalidade à frente de seu tempo e sua paixão pela leitura e sabedoria literária.Assim como no desenho Bela passa grande parte do tempo tentando se desviar dos avanços de Gaston, que deseja a tomar como esposa, a vida da menina é virada de cabeça para baixo quando seu pai é aprisionado pela Fera durante uma de suas viagens e cabe a Bela resgatá-lo, mas, para isso, precisa trocar de lugar com ele.
Em várias partes do filme, me senti dentro do desenho original, infelizmente quando isso acontece (pelo menos comigo) acaba que fico comparando o desenho com o filme real o que prejudica nossa percepção desse novo longa-metragem.
O filme é extremamente cantado (assim como o desenho). A trilha sonora foi mantida praticamente intocável ao filme original de 1991, os próprios atores que as cantam e cada um surpreendendo pelo fato de o fazerem com a maior naturalidade do mundo.
Classificando o filme de 0 a 10, minha nota seria 8. Sempre que vou escrever alguma coisa sobre determinado filme eu gosto de assisti-lo mais de duas vezes, porque sempre passa despercebido algum detalhe, e também gosto de ler as críticas (principalmente do Adorocinema.com) porque com certeza consigo captar falhas técnicas que não perceberia se não houvesse lido ou ouvido, e esse filme é um exemplo claro, depois de assistir duas vezes no cinema e ler milhões de artigos, quando fui assistir a última vez antes de escrever, consegui perceber detalhes que acho que ninguém perceberia, como por exemplo a falha dos chifres da fera quando ela deita a cabeça no travesseiro.


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